terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BALÉ CLÁSSICO, SUA ORIGEM

Uma concepção universalista da dança vê a arte do movimento como a primeira manifestação artística do homem, conjuntamente com a arquitetura. É o que defende o psicólogo inglês Havelock Ellis (1859-1939) no seu livro “The Dance of Life” (1923). Se danças tribais e folclóricas ainda existem em muitos países, uma característica fundamental do balé é o fato dele se desenvolver num palco, face a um grupo de espectadores num espaço teatral, constituindo assim uma “dança espetacular”, ou simplesmente um espetáculo, com regras e particularidades que datam da Renascença. Período fértil para todas as artes e ciências, o Renascimento viu surgir a técnica da perspectiva na pintura, utilizada pelo italiano Giotto, para valorizar a profundidade no campo de visão. Os palcos dos teatros de estilo italiano (como os Municipais de São Paulo e Rio de Janeiro, ou ainda o teatro José de Alencar de Fortaleza, por exemplo) foram idealizados para adotar essa técnica. Ao mesmo tempo, após suas premissas como ballo na Itália, o balé se desenvolveu na França como uma arte intimamente ligada ao poder do Rei Sol, Luís 14.

Luis 14 era, diz a história, um excelente bailarino. Encomendar balés ao compositor João Batista Lully, e inclusive ao grande dramaturgo Molière, era uma maneira de subir ao palco e, já naquela época, fazer um certo marketing. Mas independente das vaidades do rei, o balé ganhou ainda mais ares de nobreza com seus manuais, professores e mestres (maîtres de ballet). Porque para difundir a nova maneira de se dançar em Paris, a maneira mais segura e prática era transcrever os passos para o papel, formar professores e mandá-los pelo país afora. Nascia, assim, uma Academia Real de Dança em março de 1661, oito anos antes da Academia de Música. Nada mais lógico do que codificar a arte da dança, segundo regras precisas, numa época que viu se desenvolver o pensamento de filósofos como René Descartes (1596-1650) e estudos de anatomia



Picos uma cidade de 73.417 hab, sertão nordestino, tem sim, balé classico, ontem á noite academia Relevê, mostrou um balé belíssimo, com bailarinas profissionais, e teve como tema Balearte, fugindo um pouco do classico. dando ênfase a todos os estilos de danças, como xote, samba, e tributo ao meu grande ídolo  Michael Jackson, como não poderia deixar de fora, pois foi um grande amante da dança. mais preconceito sempre existe dentro do balé, algumas pessoas perguntaram sobre os bailarinos, " que coragem, a mae deixar...." coisa do tipo que balé é so pra mulher. balé é arte, é dança, não devemos ter preconceito. temos que acordar pra arte , pra cultura, deixar de lado esses preconceitos bestos que empobrece o país.

então viva o balé, viva a dança e fora o preconceito.



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